Um Mar de Mentiras

O Velho Bucaneiro

Compositor: O Velho Bucaneiro

Um punhado de cinzas da tripulação derrotada, larará
Uma peça de prata que naufragou nessa jornada, larará
Dos mares navegados, uma gota de cada, larará
Eu uma taça do sangue de quem ousar o ritual dessa vil profecia
Navegar em um mar de verdades é bem mais difícil
Diz o timoneiro que despista as mentiras

Numa calmaria sem rumo, já sem forças para remar
As brumas cegavam os olhos que já nada podiam avistar
Um fio de esperança surgia ao ouvir um marujo gritar
Do cesto da gávea ele via a silhueta de alguém a acenar

Enquanto a névoa se abria a figura crescia em um rochedo no mar
Sentada no alto de tudo, as palavras da bruxa ecoavam no ar
Levados por sua magia, tiramos a velha daquele lugar
E em troca ela nos levaria a um paraíso perdido no mar

Hey!

Seguindo sua profecia, começamos a batalhar
E muitos navios nós queimamos e recuperamos tesouros do mar
Esgotamos águas conhecidas, desbravamos os mares de trás
E tantos marujos predemos, cumprindo as tarefas sem paz

E então com a jornada cumprida esperamos o prêmio que nos prometeu
A velha nos olhos nos olhos, negou a promessa, disse que esqueceu
Guiou nosso barco por águas tão desconhecidas, ninguém conheceu
E desembarcou de repente fazendo um aceno: Otários adeus!

Um punhado de cinzas da tripulação derrotada, larará
Uma peça de prata que naufragou nessa jornada, larará
Dos mares navegados... Ahrr, mas essa velha de novo?

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